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Três mortos e 150 desaparecidos após ruptura de geleira no Himalaia

07 de fevereiro de 2021

Três mortos e 150 desaparecidos após ruptura de geleira no HimalaiaUm setor da geleira se rompeu e deslizou para o rio Dhauliganga – Foto: AFP Photo /Indo Tibetan Border Police

Ao menos três pessoas morreram e 150 estão desaparecidas após o rompimento de uma geleira no Himalaia que provocou a cheia repentina de um rio na região norte da Índia, informou a polícia.

“Localizamos ao menos três corpos no leito do rio. O balanço atualizado registra 150 desaparecidos. Além disso, 16 ou 17 pessoas estão bloqueadas em um túnel”, declarou à AFP o porta-voz da polícia do estado de Uttarakhand.

Um setor da geleira se rompeu e deslizou para o rio Dhauliganga.

O aumento repentino das águas arrasou tudo o que encontrou em seu caminho neste vale estreito, incluindo uma barragem, pontes e estradas, de acordo com imagens feitas por moradores da região aterrorizados.

A maioria dos 150 desaparecidos são funcionários da hidrelétrica de Tapovan, perto de uma barragem que foi atingida pela inundação.

As equipes de resgate trabalhavam contra o tempo para evacuar dezenas de vilarejos da região e chegar ao túnel com pelo menos 16 pessoas retidas.

Três mortos e 150 desaparecidos após ruptura de geleira no HimalaiaEquipes de emergência se preparam para o resgate no estado indiano de Utarrakhand após o rompimento de uma geleira que provocou a cheia de um rio – Foto: AFP

Uttarakhand é um estado indiano localizado no Himalaia e onde nasce o rio Ganges.

Muitos vilarejos que estão sendo evacuados ficam nas colinas com vista para o rio, que é um afluente do Ganges.

As autoridades esvaziaram duas represas como medida de precaução para evitar que as águas turbulentas provocassem a cheia do Ganges nas cidades de Rishikesh e Haridwar. Também proibiram que os moradores das duas cidades se aproximem das margens do rio sagrado.

“A Índia apoia a população de Uttarakhand e a nação reza pela segurança de todos nesta região”, afirmou o primeiro-ministro Narendra Modi no Twitter.

Valedoitaúnas/Informações ISTOÉ Dinheiro



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