Queda de helicóptero mata piloto e 6 empresários na Itália
11 de junho de 2022
Corpos foram encontrados em região montanhosa na Toscana dois dias após aeronave sumir do radar
Buscas por helicóptero que sumiu da Itália duraram dois dias; sete pessoas morreram – Foto: Twitter/@vigilidelfuoco
Um piloto e seis empresários morreram após a queda de um helicóptero na Itália. Os corpos das vítimas foram encontrados neste sábado em uma região montanhosa na fronteira entre a Toscana e Emilia Romagna, dois dias após a aeronave sumir do radar. O voo saiu de Lucca, na Toscana, em direção à província de Treviso, na manhã de quinta-feira (9).
Conforme a agência Ansa, os corpos estavam carbonizados. Cinco ainda dentro da aeronave e dois do lado de fora. A identidade das vítimas – um italiano, quatro turcos e dois libaneses – foi confirmada na sexta-feira (10):
- Corrado Levorin, 33 anos, piloto italiano
- Kenar Serhat
- Cez Arif
- Ilker Ucak
- Erbilaltug Bulent
- Chadi Kreidy
- Tarek El Tayak
O local do acidente é de difícil acesso e a localização das vítimas apenas foi possível após agentes que participavam das buscas avistarem uma grande quantidade de árvores queimadas e peças metálicas no leito de um rio.
O helicóptero Augusta AW119 Koala partiu do aeroporto de Capannori, em Lucca, às 9h30 da quinta-feira. A previsão era de que chegaria em Resana, na província de Treviso, em um hora, onde o grupo de empresários visitaria uma indústria de papel.
A empresa Roto Cart alugou a aeronave por três dias para levar possíveis compradores de uma feira de papel para a sede. Segundo a direção, dois voos por dia na mesma rota eram realizados desde a terça-feira (7).
Autoridades suspeitam que o mau tempo pode ter sido a causa do acidente. Conforme o jornal Gazzetta di Modena, um dos passageiros libaneses enviou para o filho um vídeo mostrando o tempo bastante fechado na hora do voo. Moradores da região também confirmaram que houve uma forte tempestade no momento do queda, com rajadas de vento intensas e muitos raios. A Procuradoria local e a Agência Nacional para Segurança de Voos investigam o caso.
Valedoitaúnas (O Globo)