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Paulo Fundão explica que planta genérica vem combater especulação imobiliária em São Mateus, ES

01 de dezembro de 2022

Michelle Ribeiro Passos foi condenada por homicídio com motivação torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O crime aconteceu em 2015, logo após ela dar à luz, no banheiro da casa em que vivia, no bairro Itararé  Michelle Ribeiro Passos matou o filho recém-nascido com uma tesoura – Foto: Reprodução TV Vitória A mulher acusada de matar o filho recém-nascido com tesouradas foi condenada a quase 27 anos de reclusão em regime fechado. O júri popular aconteceu nesta quarta-feira (30) no Fórum Criminal de Vitória. Após 10 horas de julgamento, Michelle Ribeiro Passos, de 35 anos, foi considerada culpa pelos jurados e e condenada a 26 anos, 11 meses e 22 dias de reclusão por homicídio com motivação torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O crime aconteceu em junho de 2015, na residência da família, no bairro Itararé, em Vitória. Segundo a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Michelle estava sozinha quando deu à luz ao bebê no banheiro de casa. Logo após o nascimento, ela teria golpeado a criança com uma tesoura. As investigações, segundo o MPES, apontaram que ela cometeu o crime porque o companheiro não desejava ter mais filhos. O golpe de tesoura atingiu o coração do recém-nascido, que morreu na hora. Na ocasião, Michelle chegou a alegar que cometeu o crime por medo de perder o marido, que não queria que ela tivesse a criança. Além disso, ela justificou que, como estava acima do peso, não desconfiou da gravidez e só soube da criança quando ela nasceu. No entanto, de acordo com o Ministério Público, ela falsificou dois exames, que tiveram resultado positivo, para esconder a gravidez do marido. O caso chegou a polícia após o hospital para onde o bebê foi levado perceber que havia um corte no peito do recém-nascido. A acusada chegou a ser presa na época, mas, de acordo com a Secretaria de Justiça, deixou o sistema prisional pouco mais de um mês depois. Ela respondia ao processo em liberdade, mas foi encaminhada ao presídio após a sentença. A pandemia e problemas com os advogados fizeram o caso demorar sete anos para ir à julgamento. Em agosto, o júri chegou a ser marcado, mas foi adiado após os então representantes da defesa desistir do caso. A atual defesa, representada pelos advogados Pedro Ramos, Florence Rosa, Davi Barroso, Gabriel Almeida e Hobert Limoeiro, afirmou que recorreu da sentença em plenário, por entender que a decisão foi manifestamente contrária às provas dos autos e que desconsiderou o estado puerperal pelo qual passou a acusada na ocasião. (Fonte: Folha Vitória)Presidente da Câmara Municipal de São Mateus, vereador Paulo Fundão – Foto: Divulgação/Secom/CMSM

O presidente da Câmara Municipal de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, vereador Paulo Fundão, explica que a nova planta genérica de valores de terrenos e a nova tabela de preços de construção de imóveis, aprovadas na semana anterior, vêm para combater a especulação imobiliária em São Mateus.

Ao rebater notícias mentirosas (fake news) a respeito da aprovação do Projeto de Lei Complementar 001/2021, que contém as bases de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), ele salientou que o Parlamento teve a coragem de pautar e votar um projeto necessário e que veio sendo protelado por diferentes legislaturas há 18 anos.

Ao usar a tribuna na última sessão ordinária deste mês de novembro, Paulo Fundão assegurou: “Não existe aumento de 800%”. O vereador presidente reforçou que havia uma determinação do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES) para que o município fizesse a atualização da planta genérica, com possibilidade de responsabilização tanto do Poder Executivo municipal, quanto do Legislativo.

O presidente da Câmara disse que há uma prática no município de se comprar terrenos e deixá-los sem edificação, esperando valorização de até 1.000%. E citou casos da corrida por aquisição de terrenos para especulação na área em que estava projetado um porto marítimo no litoral sul de São Mateus, no Balneário de Uruçuquara. “Comprava-se terrenos a custo baixo para vender no futuro a valores altíssimos”, exemplificou.

Paulo Fundão lembrou ainda da área central da cidade de um terreno do antigo Campo do Mateense, em área nobre no Bairro Sernamby. “Não está servindo ao fim social da propriedade. Comprou-se para especular porque o terreno está lá jogado, não tem nada”, detalhou.

Paulo Fundão reforça que a atualização da planta genérica veio para punir notórios especuladores e que 99% da população mateense não vão sentir os efeitos da aprovação da planta genérica. “Quem vai sentir são os maiores especuladores. Eu tenho convicção que esses especuladores são pessoas aquinhoadas, são pessoas abastadas, e não o cidadão comum, aquele que hoje vive em dificuldades”, completou o vereador.

Paulo Fundão enfatiza ainda que, sempre que é acionado e não observa politicagem, faz questão de responder ao mateense, apresentando as devidas explicações.



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