Home - Mundo - Menina nasce com oito embriões dentro do abdômen na Índia...

Menina nasce com oito embriões dentro do abdômen na Índia

06 de novembro de 2022

Caso de gêmeo parasita, também chamado fetus in fetu, é raríssimo e há somente cerca de 200 registros na literatura médica

Menina nasce com oito embriões dentro do abdômen na ÍndiaMenina foi operada em um hospital particular na Índia e passa bem — Foto: Reprodução

Uma menina na Índia nasceu com oito embriões dentro do abdômen no dia 10 de outubro, divulgaram médicos do país na sexta-feira (4). Acredita-se que a menina 'absorveu' os embriões enquanto estava no útero. O caso é classificado como gêmeo parasita, também chamado fetus in fetu, um evento raro que ocorre quando um feto não viável ou malformado é englobado pelo gêmeo com desenvolvimento normal, em geral alojando-se no abdômen ou na cavidade retroperineal.

No caso da menina, os embriões malformados só foram detectados depois de um ultrassom para investigar por que a barriga da criança apresentava um grande inchaço. Apenas 200 casos de gêmeo parasita já foram registrados na literatura médica. Os médicos acreditam que esta ocorrência, na cidade de Ranchi, Índia, pode ser o caso em que foram encontrados mais embriões dentro de um recém-nascido na história.

A ciência ainda não sabe explicar por que casos de gêmeos parasitas acontecem. A equipe médica que atendeu a pequena indiana acreditava inicialmente que ela tinha um tumor e se surpreendeu com a descoberta. A menina, que não foi identificada, teve os oito embriões removidos em uma operação de 90 minutos. A bem-sucedida cirurgia foi realizada cerca de três semanas depois que ela nasceu e a pequena tem se recuperado bem, de acordo com a imprensa local.

Nos casos de fetus in fetu já identificados, o mais comum é que haja de um a três embriões mal formados o que torna o caso da menina indiana mais raro ainda. Essa situação pode acometer tanto recém-nascidos do sexo masculino quanto do feminino. Após a cirurgia para retirada dos gêmeos parasitas, a grande maioria das pessoas se recupera sem sequelas.

(Fonte: Crescer)



banner
banner
banner