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EUA querem proibir o uso de fogão a gás: conheça os motivos

25 de janeiro de 2023

Fim do fogão a gás considera o risco representado à saúde das crianças e ao fato de este ser um grande poluidor do meio ambiente

EUA querem proibir o uso de fogão a gás: conheça os motivosFoto: Reprodução

Os Estados Unidos discutem proibir o uso do fogão a gás no país. O assunto voltou a ser pauta das discussões atuais e considera o risco para a saúde das crianças, bem como o fato de este ser um grande poluidor do meio ambiente. A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (CPSC) voltou a debater o tema que ainda divide opiniões.

A comissão publicou um relatório que mostra quais são os riscos da liberação de dióxido de hidrogênio e monóxido de carbono, principalmente em situações em que o fogão a gás está desregulado, ou seja, sem as devidas manutenções periódicas que evitam qualquer tipo de vazamento.

Fim do fogão a gás?

Uma pesquisa realizada no país norte-americano mostrou que o fogão em questão é responsável por 12,7% dos casos de asma em crianças. A CPSC considera o eletrodoméstico um “perigo oculto” e destacou todos os riscos no relatório mencionado.

A indústria de petróleo, claro, é contrária à ideia de dar um fim ao uso. O mercado espera novos posicionamentos sobre o tema em breve. Até onde se sabe, pelo menos por enquanto, o presidente Biden não faz planos de proibir o uso do fogão a gás nas residências e comércios. O fato é que o uso do mesmo pode aumentar o efeito estufa.

Além disso, depois de aceso, o fogão deixa alguns poluentes no ambiente, a exemplo do monóxido de carbono e do dióxido de nitrogênio. Em excesso, essas substâncias podem provocar graves problemas cardiovasculares e doenças respiratórias, por causa da inflamação das vias aéreas. A preocupação é ainda maior em ambientes fechados.

Mais de 40 milhões de casas nos Estados Unidos usam o fogão a gás.

A quantidade corresponde a 38% das residências. Por essa razão, mesmo com todos os pontos negativos em relação ao uso, é pouco provável que seja feita uma proibição oficial. Apesar disso, vez mais as empresas tem apostado no marketing de influência para incentivar a troca para os fogões de indução.

(Fonte: R7)



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