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Empresário foragido investigado por lavagem de dinheiro e evasão de divisas é preso no ES

17 de janeiro de 2022

Homem não foi encontrado em casa no dia da Operação Masqué III, realizada na última semana, e estava foragido

Empresário foragido investigado por lavagem de dinheiro e evasão de divisas é preso no ESSuperintendente da PF no ES, delegado Eugênio Ricas, falou sobre a prisão do empresário – Foto: Reprodução

Policiais federais prenderam, neste domingo (16), em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, um empresário foragido que foi alvo da Operação Maqué III, realizada na última semana.

No dia da operação, segundo a PF, os policiais tentaram cumprir um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª. Vara Criminal Federal de Vitória, mas ele não foi encontrado em casa. Desde então, os policiais tentavam localiza-lo.

O nome do empresário não foi divulgado.

"A organização criminosa lavou, ao que tudo indica, e praticou evasão de dividas, de centenas e centenas de milhões de reais. Para se ter uma ideia, cerca de 40 de milhões de reais já foram bloqueados dessa organização criminosa", explicou o superintendente da PF no ES, delegado Eugênio Ricas.

A terceira fase da Operação Masqué, que teve duas fases anteriores deflagradas em 2019 e 2021, teve o objetivo de cumprir dois mandados de prisão preventiva na Grande Vitória, mas apenas um dos investigados foi preso no dia.

Naquele mesmo dia, a Polícia Federal contou com o apoio de uma equipe da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) para a colocação de tornozeleira eletrônica em um terceiro investigado.

Segundo a PF, a investigação apurou a existência de uma organização criminosa que praticava lavagem de capitais a partir da compra de imóveis, embarcações e veículos em nome de terceiros e evasão de divisas.

Empresário foragido investigado por lavagem de dinheiro e evasão de divisas é preso no ESSede da PF no ES – Foto: Reprodução/TV Gazeta

Fases da operação

Na primeira fase da operação, ocorrida em 2019, a Justiça decretou o sequestro de dezenas de imóveis que pertenciam aos envolvidos, totalizando cerca de R$ 40 milhões.

Nesta primeira etapa, a investigação apurou um esquema de evasão de divisas com a utilização de empresas que falsificavam e até mesmo repetiam documentos para enviar dinheiro para outros países.

Já na segunda fase da Operação Masqué, em 2021, a PF investigou o crime de lavagem de dinheiro por parte desse mesmo grupo. Além dos bens adquiridos para encobrir o dinheiro ilegal, a organização também fazia empréstimos fora do mercado formal de crédito.

Valedoitaúnas (g1 ES)



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