O caramujo-gigante-africano é uma espécie invasora na região e considerado um perigoso transmissor de doenças

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Uma cidade dos Estados Unidos foi posta em quarentena de saúde após autoridades detectarem a presença de uma espécie invasora e gigantesca de caramujos, que são vetores de doenças perigosas.

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O anúncio da crise sanitária foi feita pelo Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor da Flórida, no dia 23 de junho, e o confinamento começou no dia seguinte.

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Segundo o aviso, vários exemplares de caramujos-gigantes-africanos foram encontrados em New Port Richey, uma cidade de pouco mais de 16.000 habitantes, na Flórida.

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Com a quarentena, moradores foram proibidos de praticar jardinagem, mexer em plantas, detritos e iniciar construções e outras atividades envolvendo o solo em áreas designadas.

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O caramujo gigante é perigoso para humanos, e conhecido transmissor do parasita Angiostrongylus cantonensis, causador da meningite.

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Além disso, é um devorador: come "pelo menos 500 tipos diferentes de plantas", o que o torna "um dos caracóis mais prejudiciais do mundo", segundo as autoridades de agricultura da Flórida.

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A quarentena em New Port Richey é apenas mais um capítulo da luta regional contra o caramujo. A espécie invasora foi detectada no estado em 2011, e já foram gastos US$ 10,8 milhões (R$ 58,18 milhões) em iniciativas para erradicar a espécie na região.

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O caramujo-gigante-africano chega a 30 cm de comprimento (!) e até 500 g (!!). Ele se espalhou por vários países do mundo, seja por pessoas que o criou como pet (o caso dos EUA) ou espertinhos que queriam criá-lo como alternativa comercial barata ao escargot (o caso do Brasil).

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Essa espécie de caramujo se reproduz muito rápido, botando até 400 ovos por vez — como são hermafroditas, eles encontram parceiros facilmente. Além disso, quase não possuem predadores e são resistentes ao frio, ao calor e à seca. Duro na queda!

Valedoitaúnas (R7)