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Avião espacial americano passa 781 dias em órbita e bate recorde

11 de julho de 2022

Veículo de Teste Orbital X-37B pousou nesta quinta-feira no Kennedy Space Center, da Nasa, localizado na Flórida

Avião espacial americano passa 781 dias em órbita e bate recordeAvião espacial americano X-37B – Foto: Divulgação/Nasa

O avião espacial americano X-37B voltou para a Terra na última quinta-feira (7) após passar 781 dias em órbita. Desenvolvido pela Nasa, a agência espacial americana, o veículo bateu o recorde de tempo em uma missão no espaço.

O Veículo de Teste Orbital X-37B pousou no Kennedy Space Center, da Nasa, localizado na Flórida. A empresa de aviões Boeing Space, que participa do desenvolvimento da aeronave, comemorou o recorde nas redes sociais.

"O único avião espacial reutilizável do mundo, #X37B , estabeleceu outro recorde de resistência - como em todas as missões desde seu lançamento em 2010. Parabéns à Força Aérea e à Força Espacial dos Estados Unidos e a todos os nossos companheiros de equipe que apoiam o X-37B", escreveu a empresa.

A última missão do X-37B foi lançada em 17 de maio de 2020, do Cabo Canaveral. E bateu o recorde anterior, que era do mesmo avião espacial, que havia ficado 780 dias em órbita anteriormente.

O X-37B realizou seis missões espaciais desde seu primeiro lançamento, em 22 de abril de 2010. Ao todo, a aeronave já passou 3.646 dias no espaço.

A Força Aérea e a Força Espacial dos EUA não fornecem muitos detalhes sobre os objetivos do Veículo de Teste Orbital X-37B. De acordo com a rede de televisão americana ABC News, a maioria das informações em torno dessas missões são classificadas como sigilosas.

No site oficial, a Força Aérea diz que o X-37B faz parte de "um programa de teste experimental para demonstrar tecnologias para uma plataforma de teste espacial confiável, reutilizável e não tripulada".

"Os objetivos primários do X-37B são duplos: tecnologias de naves espaciais reutilizáveis para o futuro da América no espaço e experimentos operacionais que podem ser devolvidos e examinados na Terra", acrescenta o texto.

Valedoitaúnas (iG)



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