Americana com unhas de 13 metros bate recorde mundial e revela porque não as corta há 25 anos
10 de agosto de 2022Americana ganhou recorde de unhas mais longas – Foto: Reprodução
Diana Armstrong, uma americana de Minnesota, nos Estados Unidos, bateu o recorde mundial de unhas femininas mais longas, segundo o Guiness World Records, oficializado neste mês. Somadas, as unhas da norte-americana totalizam 13,06 metros de comprimento. A decisão de não cortar está relacionada com a morte de uma das filhas.
A unha mais longa de Diana é a do polegar direito, com 1,38 metro, e a mais curta é a do mindinho esquerdo, com 1,09 metro. Para pintar as unhas, geralmente a cada quatro ou cinco anos, ela conta com a ajuda dos netos e usa em torno de 15 a 20 vidros de esmalte e uma ferramenta de carpintaria.
Por causa do tamanho das unhas a americana precisou desenvolver habilidades com os pés, já que com as mãos ficou com algumas restrições. Para pegar roupa do chão ou abrir a geladeira ela utiliza os pés. E já desistiu de dirigir e abrir/fechar zíperes de roupas.
Mesmo com as limitações, ela disse em entrevista a organização do Guiness que não tem intenção alguma de cortar as unhas. Nem que fosse por dinheiro:
“Acho que minhas unhas são bonitas. Para outra pessoa talvez não sejam, mas para mim elas são”, disse Diana.
Mulher americana com unhas de mais de 13 metros bate recorde para as unhas mais longas de todos os tempos – Foto: Reprodução
Segundo a organização do Guiness, a última vez que Diana cortou as unhas foi em 1997. Há 25 anos ela parou com o hábito por causa da morte de sua filha Latisha. Quando a menina tinha 16 anos, ela sofreu um ataque de asma durante o sono e não resistiu.
“Minha (outra) filha me ligou e me disse, 'mãe, Tisha não acorda’. Aquele foi o pior dia da minha vida”, afirmou a recordista.
Era Latisha quem cuidava das unhas dela todos os fins de semana.
“Ela era a única que fazia minhas unhas. Ela lixava e pintava para mim. Ela tinha feito minhas unhas na noite anterior e ficamos acordadas a noite toda, então eu simplesmente não consegui cortar minhas unhas depois disso”, contou.
Após a morte da filha, não foram só as unhas que mudaram na vida de Diana. Ela contou ainda na entrevista ao Guiness que lutou contra a depressão por cerca de 10 anos.
O ato de deixar as unhas crescer, para ela, foi uma forma de manter a filha falecida viva em seus pensamentos e corpo.
Valedoitaúnas (Extra)