Home - Política - "Vou nomear mais militares, com civis não deu certo", diz...

"Vou nomear mais militares, com civis não deu certo", diz Bolsonaro sobre Saúde

23 de maio de 2020

Presidente elogiou general Pazuello, interino do Ministério da Saúde, e disse que ele nomeia pessoas com quem já trabalhou para cargos no governo

Em reunião ministerial, Bolsonaro ao lado do vice-presidente e general da reserva, Hamilton Mourão – Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (22) que irá colocar mais militares no Ministério da Saúde porque o trabalho de civis na pasta "não deu certo". O ministro interino, Eduardo Pazuello, que é general da ativa, nomeou 13 militares nos últimos dias para a pasta, em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Está dando certo, está mudando muita gente lá. "Ah, está enchendo de militar". Vai botar mais militares, sim, com civis não deu certo. E ponto final", disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Joven Pan.

Bolsonaro afirmou que Pazuello chegou ao ministério porque o ex-ministro Nelson Teich não tinha uma equipe para nomear. Pazuello era secretário-executivo de Teich e assumiu o cargo interinamente depois da saída dele. Ainda de acordo com o presidente, Pazuello nomeou pessoas com que já tinha trabalhado em outras oportunidades, como na Olimpíada do Rio de Janeiro e na Operação Acolhida, em Roraima.

Bolsonaro em reunião cujo vídeo foi liberado pelo ministro Celso de Mello nesta sexta (22) – Foto: Reprodução/STF

"O general Pazuello está lá por acaso, porque ele foi para ser o executivo do Nelson Teich. O Teich não tinha um pessoal para trazer com ele", disse. "Foi convidado, ele veio, trouxe essas equipes que trabalharam com ele no Rio, lá em Roraima e agora em Manaus".

Bolsonaro ainda ressaltou que há muitos militares na Presidência – dos quatro ministros com gabinete no Palácio do Planalto, três são generais. "Critica a Presidência, tem um montão de forças especiais aqui na Presidência. Um montão aqui. No passado, tinha ladrão, bandido, corrupto e terrorista. Ninguém falava nada".

Valedoitaúnas/Informações iG



banner
banner
banner